Tal como um vírus, os terrenos baldios que viraram depósito de lixo têm se multiplicado por todo o país. Entulho, embalagens de remédio, papel, plástico,vidro, comida...tudo fica acumulado e com o tempo vira uma grande montanha. E parte dessa montanha está sempre prestes a desabar e ir direto pro esgoto, entupindo todos os caminhos que encontra pela frente. Como consequência, vêm as temidas enchentes.
O acúmulo de lixo nos terrenos não deve ser considerado um problema apenas governamental, nem apenas da população. É um problema cuja origem vem dos dois lados, e a solução também.
A falha na educação é algo evidente diante de questões ambientais. Jogar lixo em qualquer lugar sem pensar nas consequências que isso trará para os próprios poluidores, é um ato que demonstra ignorância. O poder público tem uma coleta ineficaz, assim como os investimentos em educação são insuficientes. Ou seja, todos têm sua porção de culpa. No entanto, infelizmente os que agem com consciência muitas vezes, não apenas nesse caso, também sofrem com as consequências desastrosas.
O lixo descartado em terrenos não provoca apenas a poluição do solo e de possíveis lençóis freáticos no local, mas também traz diversas pragas urbanas e, com elas, doenças.
Recentemente o portal de notícias G1 trouxe uma notícia relacionada a um terreno baldio com muito lixo acumulado em um bairro na cidade de Campinas, interior de São Paulo. Em Rio Claro, também interior paulista, mais lixo em terrenos.
Notícias como essas continuarão circulando enquanto nada for feito. E as consequências desastrosas desse mau hábito também continuarão existindo.

Foto: G1 Campinas e Região