O tráfico de animais não é uma novidade da atrocidade presente no mundo. No entanto, a matéria feita pelo Jornal Hoje na última segunda-feira, 21, trouxe o tema novamente para a mídia.
A reportagem traz imagens chocantes de animais sendo vendidos como se fossem objetos. Não bastasse isso, muitas crianças também foram encontradas vendendo a "mercadoria".
Os animais são armazenados em gaiolas, bolsas, e são até dopados para se comportarem melhor e não tentar fugir. Diante de tais cenas devemos refletir sobre o porquê de tal prática não ter sido erradicada até hoje.

Historicamente a humanidade se sente superior a outras espécies. Tem domesticado e caçado animais desde tempos remotos. No entanto, o ato de utilizar animais para um fim que não o da sobrevivência, deveria ser considerado não apenas estúpido, mas algo repugnante e inaceitável. Existem leis sobre isso: a Lei 5197/67 dispõe sobre a proteção da fauna; a Lei 9605/98 que trata das sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Entretanto, o trabalho de fiscalização e aplicação de penas e multas ainda não é eficaz.
De qualquer forma, capturar e comercializar animais silvestres é crime, e como tal, deveria ser rigorosamente punido. A Lei, não só a de crimes ambientais, não é feita para ficar no papel, como mera teoria, mas sim existir na prática.

Animais não são mercadoria. São seres vivos que merecem todo o respeito, e uma vida tranquila em seu habitat junto aos de sua espécie. E não só os que estão envolvidos diretamente na barbaridade são culpados, não! Os que compram são tão culpados quanto. Pois sem clientes, não há venda, e se não há venda, não há porque capturar tão inocentes criaturas.
Não compre animais sem autorização do IBAMA. Diga NÃO ao tráfico de animais.

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