quarta-feira, 10 de abril de 2013

Infelizmente, só funciona quando se mexe no bolso...

 A iniciativa de aplicar multas a quem jogar lixo na rua na cidade do Rio de Janeiro é um avanço. No entanto, é lamentável que seja necessário tal medida, já que a educação das pessoas não deveria passar por uma medida corretiva, e sim preventiva.

 Provavelmente há quem vá criticar, afinal, ninguém gosta de enriquecer mais ainda quem já tem tanto. Porém, deve-se levar em conta que não poluir é uma obrigação de todo cidadão com o mínimo de educação. Então, se não quer pagar, não suje. Já que só pela consciência até agora não tem funcionado em lugar nenhum do país, que seja feita a punição tangível, onde mais incomoda.

 É triste saber que o óbvio não é cumprido em todo o país. O Brasil não deve esperar exemplos de fora para exercer o que é certo espontaneamente. Observar o que dá certo no exterior é uma boa estratégia, mas algo que só deveria ser feito quando se trata de inovações. Obrigações básicas do ser humano deveriam estar presentes durante toda a sua vida, não pelo medo do prejuízo e repreensões, mas sim porque é o certo.

 Em questões ambientais há muita reflexão sobre isso: Por que corrigir algo que poderia simplesmente ter sido evitado, de forma mais rápida, econômica e eficaz?

 Simples: alega-se sempre que o problema é algo que não se poderia prever, que não se poderia imaginar que seria de grandes proporções, entre outras coisas. Mentira. Se fosse assim, estudos sobre o clima, enchentes, aterros irregulares, lixo, não existiriam. O problema é que são desconsiderados, e apenas quando há a total catástrofe é que se pensa em corrigir a situação. Isso quando o projeto é, de fato, aplicado.

 Que mais essa ideia seja levada à prática (teorias num papel não mudam nada). Que uma maior colaboração da população surja, bem como um maior número de latas de lixo, para que se faça cumprir a lei na capital fluminense. E que o restante do país também faça o descarte correto do lixo, mesmo que não esteja sendo obrigado por lei  - quem dera isso mudasse, caso resolvesse o problema.

 Um país limpo não seria resultado apenas de uma preocupação com o meio ambiente, mas também um indício de que a sociedade não é mais burra a ponto de sujar sua própria casa.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Lá pros lados das Coreias...

 O clima entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul e EUA não anda bom. A cada dia surgem mais 'novidades' relacionadas à tensão no oriente. Ninguém disse que a 3ª Guerra Mundial está por vir, no entanto, dá pra imaginar que a situação, num ímpeto, pode sair do controle.

 O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, já tentou interceder, pedindo   na última quinta-feira, 04 de abril, para a Coreia do Norte reduzir as tensões, bem como para haver uma conversa entre os envolvidos, para acalmar os ânimos e resolver as desavenças. Entretanto, as ameaças parecem longe de acabar.

 A Coreia do Norte já sugeriu que os diplomatas se retirem das embaixadas localizadas em sua capital, Pyongyang. O líder do país, Kim Jong-un, já solicitou um aumento na produção de armas. Os Estados Unidos provavelmente não vão se importar de investir um pouco mais na indústria bélica também já que, baseado em fatos históricos, isso é algo quase 'cultural'.

 Não bastaram todas as experiências com ataques nucleares ou não, totalizando mais de 60 milhões de mortos só no século XX, devido às ocorrências da 1ª e 2ª Guerra Mundial, do Vietnã, entre outros. A humanidade deveria aprender com os erros, mas infelizmente não aprende.

 Entre suposições, ameaças, 'ações preventivas', justificativas aqui e ali, a única certeza é que só há incertezas. Mais uma vez o mundo encontra-se em estado de alerta, mais uma vez desavenças características do falho ser humano criam situações desagradáveis e possibilidades de conflitos que não levarão a lugar a nenhum. Assim como nenhum combate violento o fez até hoje.


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