A vida é cheia de possibilidades, do início ao fim. Tudo se trata de escolhas, desde optar entre bolo de chocolate ou de fubá na infância, a que carreira seguir, que visão do mundo ter, etc.
Se pararmos para contar quantas vezes usamos a expressão "E se..." em nossos dias, vamos acabar enlouquecendo, e com milhões de páginas preenchidas num livro gigantesco.Cada mínima ação pode fazer uma enorme diferença lá na frente. Ou não.Como saber? Escolhendo,oras.
Quando tentamos decidir que rumo tomar, costumamos separar mentalmente as vantagens e desvantagens de cada opção. Criamos argumentos visando defender ou criticar tal coisa.
Muitas vezes, quando queremos a opinião de alguém - alguém que pode mudar tanta coisa em nossa vida, de repente - já estamos cientes da nossa. No entanto, pra que pedimos, então? Não é necessariamente uma regra, mas o ser humano é indeciso. Mesmo sabendo o que queremos, gostamos de conhecer outro ponto de vista. Mesmo que seja para discordar. Nós, mulheres, que adoramos ter alguém do lado de fora do provador quando fazemos compras, somos um exemplo: afinal, é bem mais seguro para nosso ego comprar algo bonito por unanimidade!
No caso de discordâncias, temos o hábito de mostrar que nossa opinião é melhor. É aquela história: só existem duas opiniões: a minha e a errada.
E digam o que disserem, ninguém gosta de ser contrariado. Caso contrário, tantas guerras absurdas não teriam ocorrido. Assim, vemos como o silêncio pode ser algo muito precioso.
Escolhas e opiniões estão completamente ligadas. Nossas opiniões levam às escolhas, e as escolhas são feitas com base em nossas opiniões - repetitivo, admito, haha :B
Mas existem coisas que estão fora do nosso alcance. Por isso as hipóteses sempre nos rodeiam, acompanhando as escolhas, tal como a opinião. Porque pensar que algo pode acontecer, nos faz agir de certa forma.
A ideia do fim do mundo no dia 21 é uma delas. Um hipótese que tem levado muita gente a fazer e pensar sobre uma série de coisas. E se o mundo acabar? E se eu fizer tudo que sempre quis agora, na última semana? E se alguns presenciarem o apocalipse zumbi (ainda que isso seja muito difícil, afinal, não estamos no Resident Evil, e dificilmente alguém terá uma bazuca pra detonar os mortos-vivos)? E se?
Zilhões de possibilidades. Algumas que fazem as pessoas a seguir aquela velha história: Viva cada dia como se fosse o último.
Mas...e se o mundo continuar? Arrependidos voltarão atrás, e a maldade continuará existindo? A rotina dos profissionais continuará sendo seguida rigorosamente, e sua família, muitas vezes, deixada de lado?
O medo não necessariamente muda as pessoas. Mas as pessoas temem o desconhecido, já dizia Shakespeare em uma de suas obras.
Talvez "e se" seja uma das expressões mais utilizadas em toda a história. Pois se não houvesse "e se", muitos feitos científicos não teriam sido concluídos, muitas batalhas não teriam acontecido, muito da natureza não teria desaparecido, e muita coisa seria diferente agora.
É uma questão pra vida inteira. Reflita: E se?
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