quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

E se...

 A vida é cheia de possibilidades, do início ao fim. Tudo se trata de escolhas, desde optar entre bolo de chocolate ou de fubá na infância, a que carreira seguir, que visão do mundo ter, etc.

 Se pararmos para contar quantas vezes usamos a expressão "E se..." em nossos dias, vamos acabar enlouquecendo, e com milhões de páginas preenchidas num livro gigantesco.Cada mínima ação pode fazer uma enorme diferença lá na frente. Ou não.Como saber? Escolhendo,oras.

 Quando tentamos decidir que rumo tomar, costumamos separar mentalmente as vantagens e desvantagens de cada opção. Criamos argumentos visando defender ou criticar tal coisa.

 Muitas vezes, quando queremos a opinião de alguém - alguém que pode mudar tanta coisa em nossa vida, de repente - já estamos cientes da nossa. No entanto, pra que pedimos, então? Não é necessariamente uma regra, mas o ser humano é indeciso. Mesmo sabendo o que queremos, gostamos de conhecer outro ponto de vista. Mesmo que seja para discordar. Nós, mulheres, que adoramos ter alguém do lado de fora do provador quando fazemos compras, somos um exemplo: afinal, é bem mais seguro para nosso ego comprar algo bonito por unanimidade!

 No caso de discordâncias, temos o hábito de mostrar que nossa opinião é melhor. É aquela história: só existem duas opiniões: a minha e a errada.

 E digam o que disserem, ninguém gosta de ser contrariado. Caso contrário, tantas guerras absurdas não teriam ocorrido. Assim, vemos como o silêncio pode ser algo muito precioso.

 Escolhas e opiniões estão completamente ligadas. Nossas opiniões levam às escolhas, e as escolhas são feitas com base em nossas opiniões - repetitivo, admito, haha :B

 Mas existem coisas que estão fora do nosso alcance. Por isso as hipóteses sempre nos rodeiam, acompanhando as escolhas, tal como a opinião. Porque pensar que algo pode acontecer, nos faz agir de certa forma.

 A ideia do fim do mundo no dia 21 é uma delas. Um hipótese que tem levado muita gente a fazer e pensar sobre uma série de coisas. E se o mundo acabar? E se eu fizer tudo que sempre quis agora, na última semana? E se alguns presenciarem o apocalipse zumbi (ainda que isso seja muito difícil, afinal, não estamos no Resident Evil, e dificilmente alguém terá uma bazuca pra detonar os mortos-vivos)? E se?

 Zilhões de possibilidades. Algumas que fazem as pessoas a seguir aquela velha história: Viva cada dia como se fosse o último.

 Mas...e se o mundo continuar? Arrependidos voltarão atrás, e a maldade continuará existindo? A rotina dos profissionais continuará sendo seguida rigorosamente, e sua família, muitas vezes, deixada de lado?
O medo não necessariamente muda as pessoas. Mas as pessoas temem o desconhecido, já dizia Shakespeare em uma de suas obras.

 Talvez "e se" seja uma das expressões mais utilizadas em toda a história. Pois se não houvesse "e se", muitos feitos científicos não teriam sido concluídos, muitas batalhas não teriam acontecido, muito da natureza não teria desaparecido, e muita coisa seria diferente agora.

 É uma questão pra vida inteira. Reflita: E se?


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A chegada do Natal

 Dezembro: mês em que oficialmente começam os preparativos para o natal, data tão esperada por muitos no mundo todo.

 Começam a aparecer guirlandas em todas as portas, enfeites e mais enfeites, pisca-piscas e árvores-de-natal por toda parte. As casas ficam mais iluminadas que noite de lua cheia. Mas é lindo! De fato, considero como a época mais bonita do ano. Colorida, brilhante, emocionante, e...feliz.

 Ainda que a data não coincida com o nascimento de Jesus, como afirmam, o motivo da comemoração ainda á válido. Afinal, mesmo festas comuns de aniversário podem vir depois do dia certo, e ainda assim, não perder a graça.

 Entretanto, é frustrante ter um natal tropical. Principalmente para aqueles que vivem assistindo a filmes em que o natal é um amontoado de neve pelas ruas, onde todos vestem elegantes casacos e cachecóis vermelhos ou com motivos natalinos, e tomam vinho em frente a lareira.

 Não temos isso. Não temos neve, nem usamos lareira em dezembro (e a situação continua assim no resto do ano, pelo menos na maior parte do país. Trágico.). Não podemos esperar renas, e se o Papai Noel passeasse pelas casas do Brasil, teria que abrir mão de sua roupa digna de país nórdico, e vestir uma camiseta com bermuda. Temos frutas em nossa ceia de natal, e não podemos viver a magia de fazer um boneco de neve. Nem anjos de neve. Oks, as frutas são ótimas pra saúde, e deixam a mesa colorida e 'abrasileirada'. Mas a ausência de neve é algo que vai incomodar muitos além da infância, tenho certeza.

 Temos lugares lindos enfeitados para a data, admito. Ruas inteiras iluminadas, shoppings com decorações que fazem todos quererem parar para tirar fotos. A decoração, aliás, que contrasta com as crianças berrando na fila pra ver o Papai Noel, muitas vezes. O Papai Noel, bom velhinho - ou não? - que encontramos em todos os cantos. Mas só quando sua barba é verdadeira é que a coisa fica mais legal. E eu imagino que muitos pequenos também pensam assim (se forem curiosos e puxarem a barba do Mr. Christmas, claro. Há alguns que o fazem. Não é errado, afinal, nos ensinam que devemos ser nós mesmos, não é?).

 Com erros e acertos, clima desértico ou não, o fato é que é quase Natal. E mesmo reclamando, a maioria de nós espera ansiosamente pelo dia 25. Muito se passou em 2012, e é no fim do ano que, querendo ou não, fazemos uma retrospectiva mental. Mas, é claro, na hora da ceia na véspera de natal, não devemos dar atenção a isso. Ainda mais porque no 25º dia de dezembro, vamos encontrar toda a família, tias que falam sem parar, primos correndo e brigando o tempo todo, gente cochichando aqui e ali. Então, nesse dia, muito mais vai se passar, garanto.

 E, obviamente, alguém vai dizer, de novo: "Esse ano passou rápido né?"

 Mas mesmo que você não concorde com isso, olha para as lindas guirlandas e festões de natal, e diz, sorrindo: "É verdade."

 Viva o Natal! *-*





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os 10 personagens mais fofos de desenhos e animações

 Desenhos e animações geralmente trazem personagens cativantes, a fim de prender a atenção do público, e, muitas vezes, explorar isso comercialmente, através da venda de brinquedos, jogos, roupas, e toda a diversidade de objetos que surgem inspirados no tema.

 Cada um tem suas preferências. Estes são os personagens que eu considero os mais fofos de todos os tempos no mundo dos desenhos. Não estão necessariamente em ordem, porque 3 deles eu amo da mesma forma :]

1. Scrat - A Era do Gelo


 Não faz parte da turma principal do filme, entretanto, é realmente encantador e irresistível. Sua obsessão pela noz, e seus olhinhos são de fazer qualquer um ficar apaixonado *-*. Mesmo provocando desastres que podem modificar toda a Terra, ele traz uma lição consigo: Corra sempre atrás do que você quer ;]


2. Coragem, o Cão Covarde




 O medo exagerado e expressões únicas, marcam o personagem como o cachorro mais fofo - ou um dos - do mundo dos desenhos. "Coragem, o cão covarde" infelizmente não obteve todo o sucesso que merecia. Não apenas o protagonista é apaixonante, mas Eustácio é hilário, com seu jeito impaciente e resmungão. Muriel, mulher do velhinho, é doce e ama seu cão, mas sempre parece bem alheia a tudo o que ocorre em Lugar Nenhum, local onde são ambientadas todas as aventuras do cachorro. A lição aqui, aliás, é de que você sempre pode - e deve - enfrentar seus medos para proteger o que ama (como é o caso do Coragem, sempre se colocando em perigo pra salvar a Muriel).


3. Burro - Shrek



 O humor e a disposição para falar que o Burro tem, são incríveis. Sempre ao lado do Shrek, falando, cantando, irritando...não dá pra resistir. Nem um cavalo branco seria mais lindo, embora o Burro quando tenha se transformado em um, tenha ficado muito fofo. Muitos dos momentos de humor na quadrilogia Shrek se devem a esse personagem.

4. Garfield



 Criado por Jim Davis na década de 1970, o personagem faz sucesso até hoje, seja em tirinhas, filmes, ou no desenho. Sua personalidade faz com que muitos se identifiquem: preguiçoso, guloso, sarcástico, teimoso...É muito usado em cartões para todos os tipos de datas comemorativas, bem como para compartilhar qualquer frase engraçadinha nas redes sociais. A inteligência de Garfield é fora do comum, e provavelmente não há pessoa que nunca tenha dado sequer um sorriso ao saber o que o gato está pensando nas mais diversas situações de sua vida preguiçosa.

                                                                5. Melman - Madagascar



 Uma girafa hipocondríaca. Só isso resume o motivo do personagem ser tão engraçado.
Nos filmes, Melman consegue provocar risos em qualquer um: seu desespero por remédios, planos de saúde, e tratamentos, é só o começo para que vejamos como a girafa é tão diferente de qualquer outra que exista na natureza. Uma das frases mais engraçadas está ainda no primeiro filme, quando Melman diz, desesperado, que não vai para um hospital público. Sem dúvida, ele é um ótimo motivo pra se ver a trilogia que também é excelente, e que conta com outros personagens divertidos, todos especiais à sua maneira.

6. Mushu



 Nos anos 90, muitas animações surgiram. Dentre eles, Mulan. Não apenas o desenho é ótimo, com uma trilha sonora marcante, mas esse personagem, entrou pra história dos desenhos.Ou deveria. Mushu não é somente um dragão atrapalhado, mas também um amigo para todas as horas. E demonstra isso, ficando ao lado da protagonista, Mulan, o tempo todo. É divertido, leal, simpático...e um animal totalmente diferente da maioria dos 'mascotes' que vemos na tv. Vale muito a pena!


                                                        7. Timão e Pumba - O Rei Leão



 Embora o Simba tenha muitas qualidades e seja o leão mais lindo da história das animações, a dupla Timão e Pumba merece um espaço aqui porque é muito engraçada. Ainda que o filme só dos dois personagens não tenha sido um sucesso, O Rei Leão é um dos clássicos dos anos 90, e seu sucesso, em parte, se deve à participação do simpático javali, e do folgado suricate - que fez com que muita gente descobrisse que existe tal animal - no longa. Hakuna Matata - ou Hatuna Matata, eis a questão - ainda é uma 'música lema' pra muitas pessoas. Afinal, "Os seus problemas você deve esquecer...".

8. Woody - Toy Story



 Toy Story é um sucesso no mundo todo. O longa é uma arte, e um show de criatividade do começo ao fim, seja no primeiro, segundo, ou terceiro filme. E, o personagem Woody, um cowboy reclamão, com passos estranhos e pose de 'comandante', dá o toque final para que tudo saia perfeito. Cantar o tema do filme já é emocionante, mas pensando no Woody e cia, fica ainda mais especial. "Tem uma cobra na minha bota!", já dizia ele. Mas se a frase se tratasse dos fãs a seus pés, com certeza eu estaria entre eles.

                                                                      9. Tantor - Tarzan


 Com certeza um dos filmes mais lindos e inteligentes da Disney, Tarzan marcou uma geração. Afinal, para aqueles que amam a natureza e os animais, um filme que se passa no meio da selva é um prato cheio. Tantor, um elefante atrapalhado e medroso, é divertido, e quando acompanhado da gorila Terk e do próprio protagonista, Tarzan, tem um talento pra confusão. O personagem é uma fofura, literalmente!


10. Wall-E


 O filme cujo nome é o mesmo do protagonista traz à tona a questão ambiental, tão discutida atualmente - embora pouco seja feito. Wall-E é um robôzinho que vive na Terra, após ela ter sido destruída pelos seres humanos; encanta qualquer um com seu olhar meigo. É um personagem dos atuais filmes da Disney (em parceria com a Pixar), mas deve ser considerado como um que vai ficar pra história, visto que é algo inusitado, tal como o roteiro tão inteligente do longa metragem.


 Muitos personagens queridos foram deixados de fora, mas só porque se fôssemos citar todos, chegaríamos a mais de 1000. De qualquer forma, eu acho que estes representam muito bem o mundo dos desenhos. Mostram que todos os seres podem ser fofos e amáveis, sejam eles animais, robôs, brinquedos, ou de qualquer outra "espécie".

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

COP 18: Rumo à etapa final

 A 18ª Conferência das Partes (COP18) da Convenção-Quadro das Nações Unidas terminará no dia 7 de dezembro, e, no entanto, muitos impasses e dúvidas continuam.

 Sediada em Doha, no Catar, desde o dia 26 de novembro, a Conferência visa promover uma união entre os países para que haja uma redução na emissão dos gases qua agravam o efeito estufa. Com o vencimento do Protocolo de Kyoto no final deste ano, representantes de aproximadamente 200 países almejam estipular metas para atingir tal objetivo.

 Conforme combinado no tratado anterior, países emergentes, como a China e a Índia, por exemplo -grandes poluidores atualmente, aliás - não têm metas obrigatórias a cumprir. Tal fato incomoda os países mais ricos, como os Estados Unidos: embora não ocupem o 1º lugar na lista dos mais que mais poluem, ainda são os campeões no quesito quando se trata de poluição gerada por pessoa.

 Canadá, Japão e Rússia, que ratificaram o Protocolo de Kyoto, ao contrário dos EUA, já afirmaram, no entanto, que não concordam com as novas metas de redução.

 Espera-se que até 2015 a proposta resultante da COP 18 seja aprovada, e que até o ano de 2020, entre em vigor.

 Com tantos alertas para o aumento da temperatura no planeta, pode-se dizer que os países têm insistido em ignorar a comunidade científica, que, através de muitos estudos, tem demonstrado que as ações humanas estão intimamente ligadas às catástrofes e mudanças ambientais na Terra.



terça-feira, 27 de novembro de 2012

A sobrevivência do mico-leão-dourado

 No último dia 24, o jornal O Estado de São Paulo retomou um assunto que era febre nos anos 90: o risco de extinção do mico-leão-dourado. E a matéria veio com a boa notícia: a população da espécie cresceu no país.

 A perda de seu habitat, ou seja, a diminuição da área disponível para que possa viver na Mata Atlântica, mais especificamente no litoral fluminense, gerou uma séria preocupação na população e em entidades ambientalistas na década de 1990. Por ser um animal endêmico, ou seja, que só existe num determinado lugar, a extinção seria catastrófica.

 O número já chegou a 200 indivíduos, devido à redução dos remanescentes para 2% da vegetação original no local; nessa época, a espécie foi considerada criticamente ameaçada de extinção. No entanto, recentemente, foram contabilizados 1700 micos. Uma melhora e tanto, embora muitas atitudes ainda devam ser tomadas.

 O resultado atual se deve a estudos de reprodução e comportamento, e reintrodução de indivíduos na natureza. A recuperação do habitat também tem sido um passo importante: a oferta de área para o mico viver, aumentou em 140%, desde que os trabalhos para sobrevivência da espécie começaram. A participação dos proprietários de terra na região também foi essencial: ao concordarem em não desmatar sua área, transformaram-nas em Reservas Particulares do Patrimônio Nacional (RPPNs).

 Todos os esforços são necessários, vistos que o mico-leão-dourado é um animal exigente, e precisa de pelo menos 50 hectares para viver com toda a sua família.

 Os resultados nos mostram que ações de todos os lados são bem vindas, e fazem uma grande diferença. A mobilização da população, tal como do governo e de entidades, é fundamental para que se atinja objetivos como esse, vale ressaltar.

 Nós sempre esperamos um mundo melhor. Mas o pensamento só se torna nobre quando tentamos melhorar a Terra não só para nós mesmos, mas para todos os seres que nela habitam.



domingo, 25 de novembro de 2012

A busca pela liberdade

 Mais que temas de músicas ou filmes, a liberdade inspira guerras e protestos mundo afora. Mas o que é a liberdade?

 Todos almejam, poucos conseguem. Ou talvez nenhum consiga plenamente. Muitas batalhas já ocorreram visando a conquista de tal privilégio. Muitos morreram sem obter sucesso. Mas o fato é que a liberdade é algo bem mais amplo do que se imagina. Porém, não cabe descrevermos minuciosamente tal coisa aqui, pois um sociólogo ou filósofo o faria bem melhor.

 Atualmente, a democracia e a ideia de liberdade de expressão trazem a ilusão de que estamos num mundo livre. Mas, na prática, não é bem assim.

 A censura está presente em todo lugar. Países tradicionais deixam isso mais claro, mas os falsos 'moderninhos' também são adeptos de tal ação. Só que escondem.

 Não só as ditaduras que aconteceram são um exemplo disso, mas, atualmente, críticas ao governo e aos poderosos também são repreendidas, verbalmente ou não. Vemos isso aqui no Brasil, e recentemente na Argentina também. Além, claro, do agitado Oriente Médio.

 A imprensa é o principal alvo dos que tem o mundo em suas mãos, pois tudo quer mostrar, e, no entanto, deve se limitar ao que eles aceitam que seja publicado. E, quando isso não acontece, aparecem processos e mais processos.

 Liberdade não envolve apenas o mundo jornalístico e da propaganda. Envolve pensamentos, cultura, ações. Liberdade é mais que a carta de alforria conquistada há mais de um século, é mais que a vitória sangrenta que livrou um povo da submissão. Libertar-se não depende apenas do outro, mas também de nós mesmos. Pois nossas ideias e aquilo por que lutamos ou não, nos prendem ou nos levam um pouco mais perto daquilo que entendemos por liberdade.

 Mas isso é uma coisa que não se define com precisão, não se explica claramente, e não se entende perfeitamente.

 Liberdade é o tudo e talvez o nada. Liberdade é um estado de espírito.



Dublado ou Legendado?

 Essa é uma questão que muitas vezes vem à mente daqueles que vão ver um filme.

 Seja no cinema ou em casa, filmes ou séries, há sempre a questão da escolha do idioma. Uns não se importam, qualquer coisa está bom. Outros fazem questão de ver dublado, pois têm preguiça de ler, ou estão acostumados. E há ainda o grupo que prefere ver legendado, pois assim dá pra notar cada detalhe da voz verdadeira do ator: sotaque, tom, velocidade da fala...

 Eu faço parte do último grupo. A voz original do ator traz um ar de naturalidade à obra, além de evitar aquela coisa desagradável de lábios que se mexem quando a fala já acabou. Típico. Mas, claro, há exceções: clássicos ou desenhos, podem ser muito bem aproveitados mesmo dublados. De fato, desenhos dublados são melhores, porque podemos reparar em toda a arte que o envolve, todos os movimentos, cores, e simpatia dos personagens.

 De qualquer forma, a onda dos filmes e séries dublados aparentemente vai dominar o mundo. Cinemas dão grande preferência pra exibir filmes assim, canais de tv a cabo tentam se adaptar a nova classe social, e colocam grande parte da programação com idioma português. Mas, onde fica a opção de assistir produções legendadas?

 Não digo que filmes dublados devem sumir do mapa, ou das telas, melhor dizendo. Mas oferecer a opção ao cliente, de escolher entre os dois idiomas, deveria ser algo obrigatório. A adaptação aos novos clientes, é besteira: é supor que os que vêm agora, não sabem ler, ou simplesmente, não gostam de ler.

 O que pode ser verdade até, mas não uma verdade total. Há exceções. E se pagamos por isso, a minoria também deveria contar.

 Não sei se por hábito ou preguiça os brasileiros assistem mais o que é exibido na língua materna. De repente é por não desgrudar os olhos da novela, ou por ficarem acomodados. O fato é que não ler as letrinhas na parte inferior da tela, alegando que não gosta de ler, e que perde a 'parte visual' da coisa, é bobagem. Tal como dizer "estamos no Brasil, oras!".

 As fronteiras se dissipam a cada dia que passa. Acreditar que não há troca de informação cultural entre os países, é ilusão. Assim, por que não aceitar as mudanças, a entrada de material artístico de outros países no Brasil, com sua própria língua?A internet facilita nessa questão, atualmente. Mas, ainda assim, outros meios deveriam seguir o exemplo: duas opções para que os clientes decidam o que é melhor.

 Padronizar séries e filmes como novelas, nunca vai ser a mesma coisa. O português deve, de fato, ser valorizado, mas colocá-lo onde não existe inicialmente, é produzir um conteúdo artificial.

 E se mesmo com o idioma desejado o longa soar estranho, aí só resta trocar de canal. Enquanto ainda temos essa opção.







terça-feira, 30 de outubro de 2012

Halloweeeeen *-*

31 de Outubro, Dia das Bruxas*-*

Não é uma data comemorativa no Brasil, mas eu gosto. As roupas, decoração de festas, especiais na tv, séries e filmes dedicados ao tema...é tudo mágico, um mundo totalmente diferente! Sem falar que tem um quê de filme do Tim Burton: sombrio, excêntrico. Um prato cheio pra quem gosta de terror, mistério e usar roupas e maquiagens fora do comum.

Os irlandeses, fugindo da fome que se alastrava em seu país, são os responsáveis por levar a data aos Estados Unidos em 1840. As histórias sobre a mesma estão recheadas de contradições; há lendas de todos os tipos. A própria origem da palavra Halloween tem diferentes explicações.

Lendas à parte, o halloween presente nos dias de hoje é algo que atrai crianças e adultos: afinal, os filmes e séries produzidos nos principais países em que a data está presente - EUA, Canadá, Irlanda e Reino Unido - fazem a propagação de sua cultura, querendo ou não. E, não é porque eu sou fã da maior saga de bruxos que já foi feita, nem porque gosto de filmes e seriados com temas sobrenaturais ou vampirescos, mas acho que a mistura cultural é algo inevitável com tamanha globalização.


Harry Potter: o bruxo mais famoso

Não que a cultura brasileira deva ser deixada de lado. Mas acrescentar elementos de fora ao país, é algo que ocorre desde o descobrimento. Então, que venha o halloween pra quem gosta de doces e travessuras!




Um Feliz Dia das Bruxas pra todos aqueles que gostam de viver num mundo parecido com o de Harry Potter *---*





sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Vestígios Eleitorais

 Em véspera de eleição, o que não falta nas cidades são pessoas querendo convencer outras pessoas a votar em certos candidatos. Panfletos, cavaletes, santinhos, tudo compõe o cenário poluído da cidade, desta vez não apenas devido a emissões de carros, substâncias oriundas das fábricas, e lixo descartado pela população de forma incorreta.

 Sendo assim, algo que já não é excelente no restante dos dias do ano, torna-se caótico. Muitos eleitores entrevistados pelo jornal Correio Popular, da Região Metropolitana de Campinas, se mostraram descontentes com os cavaletes, alegando, entre outros motivos, que estes atrapalham a visibilidade no trânsito e consistem numa densa poluição visual. Outros tantos não aguentam mais a poluição sonora eleitoral. Há também os que passam longe do horário eleitoral gratuito.

 E qual a necessidade de tantos 'santinhos'? Aparentemente são papeis picados cujo objetivo é entupir bueiros e complicar a vida de todo mundo. E deixar as ruas horríveis, é claro.

 As mil estratégias dos candidatos para chegar ao eleitor, e conquistar seu voto, podem, portanto, ter o efeito contrário. Grande parte da população já está farta de papéis, números e fotos aqui e ali, músicas no volume máximo em carros de som que passam a cada dois minutos. E isso nem precisa, necessariamente, ser expresso em dados estatísticos: apenas na conversa do dia a dia entre pessoas comuns podemos ver o grau de insatisfação.

 Além disso, a própria população financia as campanhas eleitorais que a irritam. Ou seja, assim que conhecemos os eleitos, concluímos que o povo paga duas vezes para...ter problemas, por assim dizer.

 Em "tempos verdes", onde se fala tanto sobre "sustentabilidade", a ação é mais importante do que um conjunto de palavras. Como se não bastassem promessas que muitas vezes não são cumpridas, ficarão agora os resíduos de todo um período onde consciência ambiental e respeito pela opinião social não são prioridades para muitos.

(Uma campanha na internet com essa mesma temática, ou seja, contra todos esses resíduos, foi feita e divulgada na internet, mais especificamente no site Uol. Vale a pena conferir os vídeos)

 A eleição passa, o lixo fica.

Reprodução/Uol: Campanha feita nas redes sociais contra lixo eleitoral

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Jogos Verdes de Londres

 Grandes eventos trazem muita sujeira pra qualquer lugar, é um fato. Até mesmo aqueles não tão grandiosos já geram uma quantidade de lixo considerável. Os Jogos Olímpicos, por sua vez, não poderiam ficar de fora, certo?

 Obviamente, com os turistas passeando pra lá e pra cá, a quantidade de resíduos também aumenta - e se, como em qualquer outra parte do mundo, houver gente mal educada, o mesmo pode estar até espalhado pelas ruas londrinas. O trânsito também aumenta. Logo, a poluição do ar tende a seguir o mesmo caminho.

 Entretanto, há aspectos sustentáveis a serem considerados. Assim como se quer mostrar no Brasil, seja com a preparação para a Copa ou as Olimpíadas, - mas se falta dinheiro para educação e saúde, por que não pra isso?Bem, é um assunto pra ser discutido outro dia - Londres também seguiu a onda verde e se aventurou pelo 'bem da natureza'. Segundo o Green Nation (uma união de pessoas que, através da internet, visa divulgar a proteção ambiental e também de aspectos culturais), há uma verdadeira lista de ações verdes que a cidade sede tomou.

 E vão além da apresentação da cerimônia, que mostrou como tudo mudou tão rápido, do campo para a cidade, com a Revolução Industrial. De fato, não que esse fosse o objetivo, mas deu a entender que foi um deles, de qualquer forma.

 Uma das ações foi utilizar uma antiga zona industrial de Stratford como local para a instalação do Parque Olímpico. Outra, é a construção de monumentos temporários, que podem ser levados para outros locais quando os jogos acabarem, o que é também uma alternativa mais acessível. Há também uma recompensa a quem for aos jogos caminhando ou de bicicleta, e até ações individuais, como a chuteira que possui a mamona como matéria prima principal, utilizada por um jogador de futebol, adivinhe só, brasileiro.

 Fato é que, em um evento grandioso assim, essas ações são bem vistas atualmente. Logo, motivos políticos podem estar por trás disso. Mesmo assim, não importa o porquê, e sim, o resultado que essa pequena ajuda proporciona ao planeta.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Welcome to London, world!

 Enfim, chegou a data tão esperada por muitos. Embora alguns jogos de futebol já tenham ocorrido, os Jogos Olímpicos de Londres começam oficialmente nessa sexta feira, 27 de julho, às 17hrs, horário de Brasília.

 Entre muitas modalidades esportivas, atletas e turistas, destaca-se a paisagem de uma cidade clássica, onde o moderno e o histórico se unem num único local, dando vida a um dos destinos turísticos mais apreciados.

Os locais famosos de Londres, aliás, podem ser apreciados tanto ao vivo, como nos mascotes tão fofos espalhados pela cidade *-*



 A expectativa é grande, mesmo que não se consiga tantas medalhas para o país. Afinal, são tantas culturas unidas!

E falando em cultura:

A criação dos Jogos Olímpicos ocorreu por volta de 2500 a.C. Seus criadores, os gregos, visando homenagear Zeus, realizavam competições no santuário de Olímpia - daí o nome que conhecemos hoje. Porém, em 394 d.C, o Imperador Teodósio II proibiu todas as festas pagãs, incluindo os Jogos. Somente em 1894, o francês e barão de Coubertin, Pierre de Fredy, propôs a volta de uma competição internacional entre atletas.

De qualquer forma, o evento abrange muitos outros outros fatos interessantes que não diretamente relacionados aos esportes, inclusive. Há questões políticas envolvidas, questões econômicas, sociais, ambientais...

O fato das Olimpíadas ocorrerem a cada quatro anos em uma cidade, nos dá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o local. No caso desse ano, um município europeu traz à tona as preocupações sobre a crise, entre outras coisas. Mesmo assim, ainda é preferível que um local desenvolvido seja escolhido como sede de um evento tão importante, visto que já possui estrutura para a maioria de seus habitantes, o que é imprescindível.

Que se iniciem os jogos! E que cada minuto das competições seja apreciado, tanto pelos que torcem, como pelos que esperam o apoio da torcida. *-*

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Extinção: A cultura como desculpa para a crueldade

 Na edição dessa quinta feira, 14, foi transmitida no Jornal Hoje uma reportagem muito interessante sobre as espécies ameaçadas de extinção. De fato, não é um problema recente, mas, tem crescido cada vez mais, e, certas vezes, por motivos inúteis, e não com o objetivo de alimentar os que precisam.

 Extinções provocadas por motivos naturais, bem como é dito na reportagem, já ocorreram. No entanto, não é natural isso acontecer devido a ação humana, e em tão pouco tempo. Se antes os vilões eram os asteroides e erupções vulcânicas, desde a Revolução Industrial isso mudou. Agora, o maior inimigo da natureza é o homem, que, infelizmente, esquece que também faz parte dela.

 A cultura é uma parte importante na sociedade, no entanto, usá-la como desculpa para provocar a dor e morte dos animais é inaceitável. A partir do momento em que um ser vivo morre para sustentar uma superstição ou um capricho humano, deve-se tomar medidas drásticas para que essa tragédia não aumente, num 'efeito dominó' irreversível. Punições severas seriam um bom começo.

 Mesmo as mudanças climáticas são resultado da cultura. O modo de vida atual, com seus exageros, também trouxe certas consequências, e o desaparecimento de muitos animais.

 Embora cada país defina o que é certo e errado, de acordo com seus costumes, ações de um poder maior, global, deveriam existir. A pesca predatória, o uso de peles, a forma como certos alimentos, em sua maioria, são feitos (como a crueldade existente por trás do caríssimo foie gras - um patê francês produzido a partir do fígado doente de gansos e patos), o uso de partes do animal para fazer chás e sopas com propriedades miraculosas...Todas essas, e outras mais, são ações inadmissíveis. Afinal, uma vida inocente vale mais que uma tradição e uma demonstração de vaidade.

 E mais: uma espécie não é algo a que se possa impor um preço. E, com certeza, é muito mais incrível ver os animais em seu habitat natural, do que empalhados em um museu.


Logo da campanha contra a caça de rinocerontes (Foto publicada no site do SBT). Os chifres dos rinocerontes são retirados para a produção de poções afrodisíacas na China.



Resultado da caça de elefantes, que tem seu marfim retirado para produção de peças no Oriente


Pandas também estão ameaçados de extinção devido a destruição de seu habitat natural


A natureza pede socorro. Cabe ao homem saber ouvir ;]

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rio+20: Uma breve reflexão, uma grande expectativa

 Foi nessa quarta feira, 13, o início da tão esperada Rio +20, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Contando com a presença de chefes de Estado e também de representantes da população, o evento acabará somente no dia 22 de junho. Ou seja, temos alguns dias para alimentar essa expectativa de que decisões importantes sejam tomadas, e que o consenso em pontos polêmicos finalmente surja.

 Embora divergências sempre tenham existido quanto a esses assuntos - tais como os que alegam que o "aquecimento global é um mito" - a única maneira de haver um desenvolvimento sustentável em nível global é por meio de um acordo entre todos os países, desconsiderando, por um momento, o que é emergente e o que não é.

Muitas mudanças ocorreram de 1992 pra cá, portanto, antigos conceitos devem ser deixados de lado, visando um bem comum. Discussões sobre quem deveria fazer mais ou não, devem ser baseadas na realidade atual, não na obsoleta Eco 92 - que, embora tenha feito surgir algum resultado, já está, de certa forma, ultrapassada.

Fato é que, independentemente de suas posições na economia mundial, todos dependem dos mesmos recursos para continuar a se desenvolver, para garantir sua sobrevivência, e manter o respeito a todos os outros seres vivos.

A opinião do povo, e evidências de 'catástrofes' - não só as explícitas - devem ser levadas em conta mais do que nunca. Na era digital a demonstração de opiniões é abundante. Informações novas vêm a cada minuto em todos os sites. Assim como na polêmica da reformulação do Código Florestal, o povo tem em suas mãos, literalmente, o poder de comentar sobre o que acha sobre tal assunto, se aprofundar sobre as causas e consequências dos documentos gerados pelas conferências, desde 1972.

Enfim, a internet é uma grande aliada para a população. A imprensa é uma boa colaboradora: é os olhos e ouvidos de quem não pode estar no local para captar cada detalhe. E os poderosos de todos os países, os poucos que definem o destino de toda a humanidade, devem saber agir e ouvir. Agir com precaução, ser realista; entender que tudo não faz parte de um discurso ambientalista extremista, mas, sim, que são alertas para que medidas sejam tomadas, metas estabelecidas, visando um "envelhecimento melhor do planeta".Ou "menos pior". E ouvir cada pesquisador que relacionou uma causa e uma consequência, oriundas da ação humana, sobre um planeta que não será nosso pra sempre; ouvir a população, pois a ação de todos os indivíduos resultará numa maior; e ouvir o próprio instinto de sobrevivência, afinal, antes de 'poderosos', todos são humanos, e compartilharão da mesma falta de água e do mesmo ar 'tóxico'.

Mais uma vez, insiste-se na questão de que, desenvolvimento não é o oposto de preservação ambiental.  Um equilíbrio seria muito mais lucrativo para todos, seja economicamente, em qualidade de vida, ou na ausência de gastos inúteis com correção, ao invés de prevenção. Grandes mudanças estão relacionadas com tudo o que nos cerca, tudo tem uma ligação.

Assim, antes de se preocupar com velhos conceitos, competição no mercado e soluções mágicas para daqui a 70 anos, é válido lembrar que o acesso a produtos 'amigos da natureza' deve ser trabalhado; os impostos devem ter um investimento correto, pois isso também refletirá em melhorias ambientais; e a educação tem uma enorme importância para que tudo não tenha sido em vão. 

Boas ideias até existem. Só é preciso saber organizá-las, e deixar o EU de lado, afinal, NÓS é que dependemos desse planeta.







"É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve."Victor Hugo

domingo, 15 de abril de 2012

Novas ideias na cabeça

Alguns dias atrás, estava vasculhando a internet, como sempre faço. E encontrei um material bem interessante no UOL, com várias fotos de chapéus utilizados em desfiles.

Embora não seja uma tradição na nossa cultura atualmente, usar chapéu é algo bem comum em outros países, principalmente os frios. E há modelos para todoooos os gostos. Do mais clássico ao mais excêntrico.

O modelo Fedora, por exemplo, surgiu no século XIX, nos palcos, quando Sarah Bernhardt o adotou como parte de seu figurino numa peça de teatro. Com isso, tornou-se indispensável para as mulheres da época; depois, aos poucos, foi adotado também pelo público masculino. Esse item clássico já apareceu, inclusive, em filmes muitos apreciados, como o Dançando na Chuva e Casablanca. Aqui tem mais alguma informação sobre o modelo, além de fotos de alguns bem legais :]

Desfile da 2nd Floor - Fonte: Uol


Outro modelo, dessa vez menos convencional, que teve um espaço nas passarelas foi o fascinator. Popularizado por Kate Middleton, atualmente duquesa de Cambridge, o nome reflete realmente o que ele é: fascinante *-*. Menor que um chapéu comum, e maior que uma tiara, a peça pode ser fixada nos cabelos com o auxílio de grampos, pentes, presilhas, ou mesmo tiaras estreitas. Um dos motivos por que as europeias estão adotando o acessório é o preço mais acessível, se comparado aos chapéus tradicionais.

 termo fascinator existe desde o século XVII, entretanto, apenas após o casamento de Kate com o princípe William é que ficou famoso aqui no Brasil.

Abaixo, Helena Bonham Carter e Tim Burton. Ela com o acessório - numa versão muito fofa, diga-se de passagem *-*

Esta versão usada pela Helena, vale ressaltar, também leva o nome de Voilette. A realidade é que Casquetes, Voilettes e Fascinators, são chamados apenas de Fascinators agora, porque este termo se tornou mais abrangente ao passo que se tornou mais popular.

E agora, Kate usando o acessório:


Eu sou fã do estilo da K. Bom gosto e dinheiro não andam sempre juntos, mas ela tem os dois. Sortuda.


 O Capeline, chapéu com abas largas e leves, também é interessante. Dependendo do material, pode ser usado no verão - feito de palha, por exemplo - ou no inverno, como na proposta da Auslander no Fashion Rio, cujo modelo era 'efeito flanela'.

Na foto, desfile da Auslander; a boina, ao centro, também tem aspecto de flanela.


Uma outra boa aposta para o inverno é a boina. Apesar de ter uma origem militar e lembrar muito a carreira artística, hoje em dia é usada por qualquer um. Na foto abaixo, desfile da  Burberry Prorsum, mostrando como esse modelo pode ser usado tanto por homens, quanto mulheres:




Outros modelos de boinas:


Há também a mistura do Fedora com o Capeline, que apareceu no desfile da Ruffian, na Semana de Moda de Nova York desse ano:



Agora, uns chapéus bem diferentes, pra encerrar.



Mais fotos de muitos outros modelos aqui.


O chapéu é um acessório que pode mudar totalmente um look. Por isso, como conclusão, podemos dizer que, sim, essa moda bem que poderia pegar aqui. Mais que um item que remete a classe, é algo incomum, e que, nos dias mais frios, uniria o útil ao agradável. É um fator cultural que nos impede de apostar em um "enfeite" tão versátil. Mas, a cultura se modifica com o passar do tempo, portanto, quem sabe um dia tenhamos um chapéu para cada domingo (pelo menos), tornando nossas 'composições vestuais' muito mais charmosas e exclusivas.

E fascinantes.


 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Tirando o planeta do sufoco

 Nesta semana, mais especificamente no dia 04 de abril, uma nova mudança no dia a dia do consumidor ocorreu: Os supermercados do estado de São Paulo pararam de distribuir a sacola plástica.

 A iniciativa foi da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Na verdade, tudo começou no dia 25 de janeiro deste ano, entretanto, devido a protestos das indústrias de plástico, a Apas prorrogou o prazo para distribuição gratuita da sacola  até o dia 03 deste mês.

 Enfim, está feito. Agora os consumidores deverão se render às alternativas propostas: sacola reutilizável, caixa de papelão...

 Embora não pareça para alguns, há uma polêmica enorme nessa questão: de um lado, os comerciantes -que acabarão lucrando comisso; do outro, os consumidores - que terão que comprar sacos de lixo adequados, e também investir nas ecobags e procurar caixas ou qualquer coisa para levar as compras para casa; e temos ainda mais um lado: das indústrias que fabricam as tais sacolinhas - que, com a nova medida, perderão algum dinheiro.

 Há quem diga que isso não é uma demonstração de preocupação quanto ao meio ambiente, e, sim, uma estratégia comercial. Mas, por outro lado, milhões de sacolas deixaram -e ainda deixarão- de ser um fardo para o planeta, tal como afirma o presidente da Apas, João Galassi.

 É uma questão muito complicada, mas que deve ser aprimorada ao longo do tempo, e não uma experiência descartada por falta de comprometimento das partes. Obviamente as sacolas não são o único problema do país, há muito a ser percorrido para que cheguemos no nível 'ambientalmente aceitável', pelo menos. Entretanto, embora pareça algo assustador, essa medida já foi adotada por outros países antes, e, adivinhe, as pessoas continuam comprando! Logo, algo que nem existia na vida do consumidor brasileiro há algum tempo, não é motivo para ser objeto de adoração, considerado insubstituível.

 Esse é apenas um passo dado, rumo a algo melhor no país. Contudo, o progresso não é feito de melhorias isoladas, mas sim, de um conjunto de ações que resulta no mais próximo possível daquilo que almejamos. Não basta retirar as sacolas dos mercados, seja no estado de São Paulo ou nos outros. Deve-se ter a consciência de que é necessário, URGENTEMENTE, a implantação da coleta seletiva em todo o Brasil - o que geraria muitos empregos, além dos benefícios ambientais; precisamos também de alternativas para ajudar o planeta que não prejudiquem o consumidor, a começar por incentivos, como por exemplo, distribuição de sacolas reutilizáveis para o consumidor que gastar um valor X no estabelecimento, descontos na compra para aqueles que levam suas próprias ecobags, entre outras coisas; aliás, outro elemento essencial para que todos tenham noção de cada consequência dos seus atos sobre a natureza, é a educação ambiental em todas as escolas (afinal, por que alguém vai querer fazer tal coisa só porque dizem que 'é bom pro planeta'? Não, as pessoas devem ter noção das catástrofes que podem vir por aí. Não é uma questão de assustar as crianças, e sim, mostrar a realidade).

 Outro problema são as críticas à sacola biodegradáveis e afins. E também à reutilizável. Quanto a primeira: não se decompõe em qualquer canto, como pode dar a entender. A reutilizável, segundo uma pesquisa publicada no jornal Folha de São Paulo nesta quinta-feira, dia 05, pode alojar bactérias e fungos. De qualquer forma, é válido ler as dicas simples da página, para que isso não ocorra. Qualquer tecido pode conter micro-organismos; na verdade, todo lugar está infetado de bactérias. Portanto, isso não é motivo para pânico e para não usar os recipientes mais adequados atualmente - e resistentes- para carregar os produtos.

 No passado, todos carregavam cestas, carrinhos de feira...O que vemos agora pode não ser um retrocesso, basta haver interesse dos poderosos em dar continuidade às melhorias que podem surgir a partir daí. Basta haver como incentivo o respeito ao planeta, a vontade de viver mais num lugar mais saudável e menos sujo, como vemos nas ruas todos os dias. Interesses comerciais devem ser deixados de lado, para que a população não seja manipulada pelas decisões de quem tem o poder, mas seja uma aliada no processo que visa o bem comum.

 Talvez seja tarde para que todos os problemas se resolvam na Terra. Mesmo assim, amenizar o caos ao qual estamos indo na direção e mitigar os impactos da humanidade num planeta que é nosso, apenas por enquanto, já seria um alívio e tanto.


Ações em conjunto, conscientização, melhorias ambientais sem interesse e sem prejuízo para ninguém. Essas são as chaves para conseguirmos um lugar melhor para se viver. Não importa o quanto essa qualidade de vida dure; o que importa, é que haja qualidade ao menos no tempo que ainda nos resta.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água

Hoje, dia 22 de março, é comemorado o Dia Mundial da Água.

Este dia foi criado em 22 de março de 1992 pela Organização das Nações Unidas, e, a cada ano, um tema é proposto para a discussão dos assuntos relacionados a esse bem tão indispensável. Nessa mesma data, a ONU divulgou também a Declaração Universal dos Direitos da Água, um documento importante onde constam sugestões e informações quanto ao uso da mesma, visando uma melhor consciência ecológica de todos. O tema do ano de 2012 é  "Segurança da Água e da Comida".

Não apenas uma riqueza 'em risco de extinção' no planeta, a água é necessária pra cada mínima ação do nosso dia a dia, e está presente na produção de quase tudo que possuímos. Embora o planeta seja coberto de água, é de conhecimento comum que apenas 3% da mesma seja doce. E apenas um terço desse total está acessível ao homem; o restante está nas geleiras, calotas polares e lençóis freáticos mundo profundos.

Resolver o problema da água não é mais só uma questão ambiental urgente, mas também uma questão política. É fato que sua escassez pode gerar grandes conflitos, e também há possibilidade até de uma terceira guerra mundial, visto sua importância para todos, de qualquer classe social, cultura ou país.

Grandes questões devem ser resolvidas a fim de que não haja grandes catástrofes no futuro. E isso está nas mãos dos políticos, organizações que os pressionem, e, não menos importante, a conscientização de cada um, independentemente de seus cargos e do quanto possuem em bens materiais, afinal, todos continuam com necessidades humanas, mesmo estando no poder, certo?

Entretanto, embora os grandes problemas devam ser resolvidos - e, preferencialmente, MUITO RÁPIDO - pelas autoridades, cada um pode fazer sua parte desde já. Com pequenas mudanças nos hábitos, a economia de água pode ser surpreendente, tal como a economia nos gastos, o que é um bônus nessa questão.

A natureza não é vilã, e tem, sim, capacidade de continuar aqui sem nós. Mas, não podemos dizer o contrário. E não só por uma questão de pura dependência, ajudar os outros seres vivos e preservar o que eles também precisam pra sobreviver, é uma questão de respeito a cada criatura que hábita a Terra ao nosso lado.

Não é difícil colaborar, basta ter força de vontade.

Feliz Dia Mundial da Água *-*





terça-feira, 20 de março de 2012

O novo Código "Desflorestal"

 Desde dezembro de 2011, as mudanças no Código Florestal têm sido como um fantasma rondando a política do país. As pressões dos ambientalistas sobre nossos representantes aumentam cada vez mais, devido ao novo texto conter uma certa dose de impunidade e descaso com nossas florestas.



O Brasil é um país de grande potencial, e pode refletir isso em leis mais rígidas, demonstrando que há justiça em todas as áreas. Trocar a preservação pela rica biodiversidade que há aqui, é, no mínimo, um ato inconsequente. Segundo o jornal Folha de São Paulo, até o secretário-executivo da Convenção da Diversidade Biológica da ONU diz que o Brasil deveria se inspirar no setor ambiental da Costa Rica, país que conseguiu triplicar seu PIB e ainda aumentar sua área de florestas.

Devido a problemas de discordância no governo, a aprovação do Novo Código pode ser comprometida. Embora não seja pelos motivos certos, ganhar tempo, e adiar - até conseguir absoluto sucesso: o veto da presidente - é necessário. Afinal, milhares de ambientalistas no país todo (e até no exterior) estão seriamente preocupados com o rumo das decisões ambientais brasileiras. Que importância tem isso? Ser mal visto na comunidade internacional às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que ocorrerá no Brasil, com certeza não será nada bom.

 A Rio+20, evento acima citado, ocorrerá em Junho desse ano. Devido a isso, o governo não tem mais interesse em votar o Código neste semestre (mais informações aqui). Mas, até que ponto salvar as florestas que restam no país é menos importante do que 'dar uma de bom moço' pra inglês ver?(Ou mesmo francês, Italiano...enfim, qualquer um dos 193 membros da ONU).

Se essa decisão é por uma questão política, todos ambientalistas, indignados, possivelmente preferirão então que a comunidade internacional interfira, mesmo que não oficialmente, nos assuntos quanto a Amazônia e cia. A soberania nacional deve existir, é claro; no entanto, se as autoridades brasileiras não dão ouvidos à grande parte da população, e insistem num caminho repleto de erros, sugestões de quem "dá" muito dinheiro ao país, serão bem vindas. Cabe ao poder público nacional a última palavra, mas uma série de argumentos a favor do que resta de áreas verdes, num dos únicos países não devastados completamente pela ganância - mas estamos quase lá - deve ser dita sem mais delongas. Mas, claro, que tudo seja feito com base na ciência das consequências, e não no dinheiro que virá pro bolso de cada um.

Se é necessário o progresso, que seja feito do modo certo, não favorecendo a impunidade, e gerando um retrocesso na legislação ambiental, mas, sim, criando oportunidades para quem quer colaborar com um futuro diferente, onde, tal como a proposta da ONU, haja um desenvolvimento sustentável; um país com uma biodiversidade preservada,  é um país visto com bons olhos, e consequentemente, ciente de que há alternativas para crescer, sem persistir em equívocos que não levarão a lugar algum, somente ao arrependimento e ao pensamento de que, um dia, tudo poderia ter sido diferente.

Novo Código Florestal ---> #VetaDilma


Bem vindo, outono!

 Ahh, o Outono! Estação que vem pra dar uma pausa nos dias extremamente quentes do verão. Ou não?

 A estação das "folhas ao vento" chegou oficialmente ao Brasil às 2:14hrs desta terça feira, dia 20 de março. Entretanto, o primeiro dia do outono, pelo menos no interior de São Paulo, foi quente. De qualquer forma, não devemos esperar por mudanças instantâneas de temperaturas, certo? Então, só nos resta aguardar um pouquinho para encontrar termômetros de rua marcando cerca de 15°C.*-*

 Mais que um alívio, o outono traz também uma nova perspectiva na moda. Novos hábitos, e novas ideias que perdurarão até o inverno - outra estação de-li-ci-o-sa!

 Chocolate quente, pipoca, capuccino, assistir tv, ir ao cinema, usar cachecol, botas, cardigãs, trench coats, toucas, luvas...São tantas possibilidades com a chegada do frio! Porém, o que vestir ou o que fazer, dependem ainda se o frio é só algo 'fresquinho' ou algo 'de congelar'. O Brasil é um país tropical, é fato, mas, em dias de mais sorte, podemos ver aquele vaporzinho saindo da boca pela manhã, ou dar de cara com 10°C no termômetro à noite.

 Não devemos esquecer, aliás, a mais bela de todas as artes: a Natureza, que se revela absurdamente encantadora em cada detalhe nessa época de transição.


 Então, vamos dar as Boas Vindas a uma estação tão charmosa, em que depositamos ainda a esperança de uma situação mais amena para todo o país - especialmente norte e nordeste do país, que, ou sofre com chuva, ou sofre com seca.

 E, aproveitemos ao máximo cada dia desses 3 meses, que com certeza, passarão mais rápido do que podemos imaginar.

 Welcome Fall *-*






Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...